quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Geomorfologia - Formas e Classificações do Relevo Brasileiro

Geomorfologia corresponde a uma ciência que tem como objeto de estudo as formas da superfície terrestre, ou as diversas irregularidades que a superfície terrestre apresenta. Essa ciência tem ainda a incumbência de estudar todos os fenômenos que ocorrem e que interferem diretamente na formação do relevo (fenômenos que ocorrem na atmosfera, hidrosfera e biosfera).
Sua responsabilidade é disponibilizar informações para as causas da ocorrência de um determinado tipo de relevo, levando em consideração os agentes (internos e externos) modeladores do relevo. Onde o conhecimento geomorfológico é importante quanto ao conhecimento de uma determinada área, auxiliando, por exemplo, o planejamento de cidades, estradas, ferrovias, agricultura, entre outras.
Esta ciência é vinculada a Geografia, mas tem uma ampla relação com outros profissionais (agrônomos, geólogos, engenheiros ambientais...) que se especializam na Geomorfologia.

AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS

Os agentes internos, para a geomorfologia, são conhecidos também como agentes “construtores” ou “modeladores” do relevo.
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre, movimentando esta parte da litosfera. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como formação de dobras e fraturas e a criação em de montanhas (formadas principalmente por rochas metamórficas e magmáticas).
A diferença entre a temperatura do magma, uma substância quentíssima e por isso fluida, e a temperatura da crosta, que é mais baixa, pode resultar em dois fenômenos: em algumas regiões, o magma extravasa para a superfície, pelos vulcões, sob a forma de lavas; em outras, é a crosta que se transforma novamente em magma, “sugada” para o interior do manto. Essa troca de calor é denominada movimento de convecção.

AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS

Os agentes externos são também denominados de agentes “destruidores” ou “esculpidores” do relevo.
O relevo terrestre encontra-se em permanente evolução. Suas formas, criadas pelos agentes internos, estão constantemente sofrendo a ação de agentes externos, que realizam um trabalho escultural ou de modelagem da paisagem terrestre.
Esse trabalho de modelagem é contínuo e incessante, e nele atua um conjunto de agentes como o intemperismo, os rios, o vento, as geleiras e a ação dos mares e dos seres vivos. O conceito de erosão, relacionado à dinâmica de transformação do relevo terrestre se refere a ação natural capaz de promover desgaste, transporte e deposição do material desgastado. Alguns tipos de erosão são esclarecidos a seguir:
Erosão Pluvial: provocada pela força da chuva em contato com o solo – efeito “SPLASH”, promovendo o desgaste do solo.
Erosão Fluvial - provocada pela força das correntezas de um rio em sua margem.
Erosão Eólica - promovida pela força dos ventos, que carregados de sedimentos, em atrito com outras superfícies acabam desgastando essa área de contato.
Erosão Glacial - promovida pela força do gelo em contato com alguma superfície, são as chamadas avalanches.
Erosão Marinha – provocada pelo vai e vem das marés e ondas. A maré e as ondas em contato com superfícies acabam desgastando essas áreas.

AS FORMAS DO RELEVO TERRESTRE

As formas do relevo terrestre se apresentam de forma muito desigual pela superfície terrestre, onde todas as formas estão em constante evolução, que se modificam em velocidade lenta e prolongada, ou em movimentos repentinos, realizados tanto por agentes internos e externos.
As formas de relevo mais comuns (considerando os fatores como dinâmica tectônica, estrutura geológica – constituição das rochas e idade de formação – e os processos erosivos) são: planíciesplanaltosdepressõesdobramentos (montanhas) antigos e modernos.
Planícies: são formas de relevo que apresentam poucas irregularidades, aproximando de uma forma plana. As planícies são áreas com altitude de no máximo 300 metros, mas a maior parte compreende-se em torno de 100 metros. São áreas que predomina o processo de deposição de materiais erodidos em relevos mais elevados. No Brasil, as planícies mais conhecidas são: planície costeira, amazônica e do Pantanal.

Planaltos: também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, que se apresentam acima de 300 metros de altitude. Os planaltos podem ser classificados também como planaltos dissecados, originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados, ou seja, mesmo dissecado, os cumes dos morros são levemente planos e de praticamente mesma altitude dos outros cumes. No Brasil, os principais planaltos são: Planalto Central, Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste.
Depressõessão regiões geográficas mais baixas do que as áreas em seu entorno. As depressões são classificadas como: depressão absoluta e depressão relativa. Quando a área se situa numa altitude abaixo do nível do mar ela é denominada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que a área ao redor, são denominadas de depressão relativa. No Brasil existem somente depressões relativas, as principais são: depressões da Amazônia Ocidental, Marinal Norte-Amazônica, Sul-Amazônica, Sertaneja e a do São Francisco.


Dobramentos Modernos: ou formações montanhosas novas, em eras recentes do Terciário (65 milhões de anos – como, por exemplo, Cenozoico), são formadas pela ação de forças tectônicas (principalmente em contato de convergência de placas tectônicas) em diferentes épocas geológicas (Oligocênico e Miocênico). Exemplos de formações modernas são: Andes, Himalaia, Rochosas.
Dobramentos Antigos: ou montanhas velhas aos quais se formaram em eras mais antigas. Hoje estão em uma dinâmica de fatores internos (que promoviam a elevação dessas montanhas) de forma mais lenta, estagnada. Tendo sido muito trabalhadas pela erosão, apresentando altitudes mais moderadas e formas mais suaves e arredondadas. No Brasil, as áreas de maior elevação são denominas de dobramentos antigos, como por exemplo, a Serra do Espinhaço e do Caparaó (Pico da Bandeira, 2892 metros de altitude).


Esquema de formas geomorfológicas:

CLASSIFICAÇÕES GEOMORFOLÓGICAS DO BRASIL

O Brasil é um país de extensão territorial imensa (8.515.692,272 km²), ao qual contém uma impressionante diversidade de ambientes geomorfológicos.
A classificação geomorfológica, assim como a geológica, como também estudos referentes a estas duas ciências coirmãs se iniciou no final do século XVIII, mas é a partir do XIX que cresceu e ganhou importância o conhecimento das duas áreas. Estes estudos iniciaram-se na Europa e EUA, chegando aos demais países, como o Brasil, rapidamente.
No Brasil, com a criação do 1º curso de Geografia e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na década de 1930 (USP), os estudos da Geografia do Brasil e áreas afins evoluíram vertiginosamente.
A partir desta época, a primeira classificação geomorfológica do Brasil foi elaborada pelo geógrafo Aroldo de Azevedo na década de 1940. Posteriormente, com um melhor conhecimento adquirido com o passar dos anos, mais 2 classificações que abrangem a diversidade geomorfológica do Brasil foram elaboradas por outros 2 geógrafos brasileiros, as seguintes classificações são: a de Aziz Nacib Ab’Saber, na década de 1950 e Jurandyr Luciano Sanches Ross, na década de 1980.

CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO

Aroldo de Azevedo fez a primeira classificação do relevo brasileiro em um momento onde não existia nenhuma base sobre geomorfologia do território brasileiro anteriormente produzida, isto na década de 1940. Este geógrafo passou uma boa parte deste trabalho viajando pelo Brasil ou juntando informações de outros geógrafos que também conheciam o território brasileiro.
A maior base de referência de trabalhos até então produzidas foi à base de conhecimentos sobre a geologia do território brasileiro. Esta classificação baseou-se no princípio de Morfoestrutura, ao qual toma como principal critério a geologia, ou seja, a base estrutural da litosfera continental brasileira. Onde foi definido que a forma do relevo é devido a sua estrutura, classificando então o relevo a partir da Morfoestrutura (Morfo = forma, estrutura = base geológica da litosfera). A seguir, a classificação geomorfológica do relevo brasileiro elaborada pelo Aroldo de Azevedo.

Esta classificação dividiu o Brasil em 8 unidades morfoestruturais4 planaltos (Guianas, Central, Meridional e Atlântico) e 4 planícies (Amazônica, Costeira, Pantanal e Sul-Rio-Grandense.

CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB’SABER

Aziz Nacib Ab’Sáber, um dos maiores geógrafos que o Brasil teve, com seu conhecimento adquirido pelos estudos e pelas experiências de trabalhos de campo em vários locais do Brasil, junto a informações e trabalhos elaborados até a década de 1960, elaborou uma nova classificação para a Geomorfologia brasileira.
Se Ab’Sáber elaborou uma nova classificação, mudanças de critérios para classificar aconteceram. Com o conhecimento anteriormente adquirido pelo Aroldo de Azevedo e outros geógrafos, Aziz Ab’Sáber somou conhecimento e classificou o relevo brasileiro além do critério de morfoestrutura também com a inovação do critério de morfoclimática. O que este geógrafo inovou foi que o relevo não é somente caracterizado por agentes internos da litosfera (movimentação de placas tectônicas e de placas continentais, e de estrutura Litosférica), mas é caracterizado também pelos agentes externos (climáticos – precipitação e vento). Ou seja, além da morfoestrutura, o relevo também deve ser classificado de acordo com as formas (morfo) que o relevo adquire também com os agentes externos (climáticos).
Dessa forma, a classificação do relevo brasileiro passou a se chamar de classificação morfoclimática do relevo. Segue-se a classificação:

Esta classificação dividiu o Brasil em 10 unidades morfoclimáticas, as quais são: 7 planaltos (Guianas, Maranhão-Piauí, Nordestino, Central, Serras e Planaltos Leste e Sudeste, Meridional e Uruguaio-Sul-Rio-Grandense) e 3 planícies (Amazônica, Pantanal e Litorânea).

CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS

Jurandyr Luciano Sanches Ross, geógrafo, inseriu na Geomorfologia novas ferramentas de análise espacial. Com as inovações tecnológicas derivadas dos lançamentos de satélites e a geração de imagens orbitais da superfície terrestre, a análise espacial agora passou a ter um suporte técnico extremamente útil.
O Brasil, em meados da década de 1980 lançou o projeto RADAM-BRASIL, ao qual teve como objetivo a geração de imagens orbitais que originassem uma ampla possibilidade de conhecimento sobre o território nacional. Uma das ações vinculada a esse projeto foi o chefiado pelo geógrafo Jurandyr Ross, ao qual se destinou ao melhor conhecimento geomorfológico do Brasil.
Com o conhecimento adquirido desde os primeiros trabalhos geomorfológicos, Ross inseriu um novo critério para somar aos anteriores na classificação do relevo. Além da morfoestrutura e da morfoclimática, ele inseriu o critério de morfoescultura, ou seja, o relevo também deve ser classificado pelo desenho/aparência (escultura) das suas formas (morfo), que são modificadas pelos agentes externos.
Agora, pelo maior número de ferramentas que auxiliam a classificação, assim como todas as outras ciências, a Geomorfologia também evolui quanto a melhoria de seus resultados. Em 1988, Ross lançou a nova classificação do relevo brasileiro, apresentada na figura a seguir.


Esta classificação dividiu o relevo brasileiro em 28 unidades geomorfológicas, aos quais são 11 Planaltos:
1 – Planalto da Amazônia Oriental
2 – Planalto e Chapadas da Bacia do Parnaíba
3 - Planalto e Chapadas da Bacia do Paraná
4 - Planalto e Chapadas da Bacia dos Parecis
5 – Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
6 – Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
7 – Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste
8 – Planaltos e Serras de Goiás-Minas
9 – Serras Residuais do Alto Paraguai
10 – Planalto da Borborema
11 – Planalto Sul-Riograndense
11 Depressões:
12 – Depressão da Amazônia Ocidental
13 – Depressão Marginal Norte-Amazônica
14 – Depressão Marginal Sul-Amazônica
15 – Depressão Araguaia
16 – Depressão Cuiabana
17 – Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 – Depressão do Miranda
19 – Depressão Sertaneja e do São Francisco
20 – Depressão do Tocantins
21 – Depressão da Borda Leste da Bacia do Paraná
22 – Depressão Periférica Sul-Riograndense
6 Planícies:
23 – Planície do Rio Amazonas
24 – Planície do Rio Araguaia
25 – Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26 – Planície e Pantanal Mato-Gossense
27 – Planície da lagoa dos Patos e Mirim
28 – Planícies e Tabuleiros Litorâneos

Para relembrar:
Critério Morfoestrutural (Estrutura Geológica)
- considera altimetria da superfície (planalto, planície ou depressão);
- considera a estruturação das macro-unidades: base geológica (ex.: sedimentar, cristalino...);
Critério Morfoclimático (Ação do clima)
- considera os processos de ganho ou perda de sedimentos (intemperismo – erosão).
Critério Morfoescultural (Agentes externos)
- considera o processo de erosão.

Atividade Extra

1) (PUC/PR-2005) Em setembro de 2004, os jornais brasileiros divulgaram a notícia referente a uma nova medição realizada em algumas das mais altas montanhas do Brasil. Houve alterações nos valores das altitudes registradas, em relação às que se realizaram em 1960. Assim, o Pico da Neblina e o Pico 31 de Março são cerca de vinte metros mais baixos do que se acreditava, contudo, continuam sendo as duas mais altas montanhas do país. As diferenças verificadas se devem aos métodos: antes se usava o barômetro, que permitia, pela verificação das diferenças de pressão atmosférica, estimar as altitudes. Agora, as medições se realizaram mediante o uso de GPS, um sistema de posicionamento global, que, com a ajuda de satélites, indica as coordenadas geográficas de um determinado ponto, bem como a sua altitude. As montanhas mais altas do Brasil estão localizadas:
a) No litoral paulista, entre São Paulo e Santos, na Serra do Mar.
b) Na Amazônia, na divisa do Amazonas com a Venezuela.
c) No extremo oeste do país, no Acre, na divisa com o Peru.
d) Na região do Planalto Central, na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia.
2) (Vunesp) Observe o mapa.


Juntando-se as três legendas que representam as mais baixas altitudes do relevo brasileiro, é possível afirmar que a maioria dessas terras apresenta
a) altitudes sempre superiores a 800 metros.
b) altitudes inferiores a 800 metros.
c) planaltos com altitudes maiores que 800 metros.
d) planícies com altitudes em torno de 800 metros.
e) altitudes médias superiores a 800 metros.
3) (Puccamp) Considere os mapas da Região Norte apresentados a seguir.

Como pode-se observar, a extensão da planície amazônica é diferente para os dois geógrafos. Essas interpretações estão associadas a critérios diferentes. São eles:
a) Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 100m; Jurandyr Ross - altitude de 0 a 200m.
b) Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 200m; Jurandyr Ross - processo de formação sedimentar.
c) Aroldo de Azevedo - estrutura geológica cristalina; Jurandyr Ross - sucessão de processos erosivos.
d) Aroldo de Azevedo - estrutura geológica sedimentar; Jurandyr Ross - altitude de 0 a 100m.
e) Aroldo de Azevedo - sucessão de processos erosivos; Jurandyr Ross - sedimentação em fossa tectônica.
4) (Uece) O mapa apresenta um esboço do relevo brasileiro, de acordo com o Prof. Aziz Nacib Ab'Saber.
O RELEVO DO BRASIL
Segundo o Prof. Aziz Nacib Ab'Saber

1 - Planalto das Guianas
2 - Planícies e Terras Baixas Amazônicas
3 - Planalto do Maranhão-Piauí
4 - Planalto Nordestino
5 - Planalto Central
6 - Serras e Planaltos do Leste e Sudeste
7 - Planalto Meridional
8 - Planície do Pantanal
9 - Planalto Uruguaio-Riograndense
10 - Planícies e Terras Baixas Costeiras
Com base na análise da figura, tem-se como alternativa verdadeira:
a) todos os compartimentos de relevos são de origem sedimentar
b) as planícies e terras baixas amazônicas correspondem, geologicamente, à área da bacia sedimentar amazônica
c) o planalto meridional apresenta, exclusivamente, rochas do embasamento cristalino
d) o planalto nordestino não tem superfícies rebaixadas e pediplanadas.
5) (UDESC 2008) Para classificar o relevo, deve-se considerar a atuação conjunta de todos fatores analisados – a influência interna, representada pelo tectonismo, e a atuação do clima, nos diferentes tipos de rocha.
Sobre o relevo brasileiro, é correto afirmar:
a) Pelos novos estudos que classificam o relevo brasileiro, é fácil perceber que as planícies dominam o território nacional; por isso há tantas áreas disponíveis para a agricultura.
b) As chapadas são formas de relevo moldadas em rochas metamórficas, do que resulta a feição tabular, com a superfície mais ou menos plana e encostas abruptas. São muito encontradas na região Sul e Sudeste do Brasil.
c) As chapadas são formas de relevo moldadas em rochas metamórficas, do que resulta a feição tabular, com a superfície mais ou menos plana e encostas abruptas. São muito encontradas na região Sul e Sudeste do Brasil.
d) Não ocorrem no país dobramentos modernos. Essa característica contribui para que o relevo seja bastante desgastado e rebaixado pelo intemperismo e pela erosão, fato evidenciado pelas modestas altitudes encontradas no país.
e) As planícies brasileiras terminam, na sua grande maioria, em frentes de cuestas – nome que se dá às áreas planas das praias.
6) (UDESC 2008) Segundo Aziz Nacib Ab Saber, geógrafo, o relevo predominante no Brasil é:
a) Depressão Central.
b) Planícies e Terras Baixas.
c) Planalto Brasileiro.
d) Planície Costeira.
e) Planalto.
7) (UFV) O Planalto Meridional Brasileiro apresenta a seguinte característica:
a) é formado por terrenos geologicamente novos, daí a inexistência de jazidas minerais.
b) a calha dos rios Iguaçu, Paranapanema, Canoas e Uruguai tem sentido Oeste-Leste devido aos dobramentos recentes.
c) o solo fértil conhecido como terra roxa é resultado da decomposição das rochas basálticas.
d) a cobertura vegetal predominante no planalto é arbustiva, tipo cerrado, encontrada hoje em pequenas manchas devido ao intenso desmatamento.
e) os campos, predominantes na Argentina e Uruguai, se estendem até o rio Paranapanema, no Estado do Paraná.
8) (UCS) O relevo é o resultado de longos anos de trabalho da natureza. Os agentes modeladores foram esculpindo nosso relevo e dando feições marcantes à paisagem brasileira. Três renomados autores organizaram classificações para o relevo: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr Ross.
Considerando essas classificações, é correto afirmar que:
a) as classificações para o relevo brasileiro de Azevedo, Ab'Saber e Ross consideram apenas cotas altimétricas.
b) as três classificações consideram cotas altimétricas, definindo as cadeias montanhosas modernas nas regiões Norte, Sul e Sudeste.
c) as três classificações para o relevo brasileiro consideram apenas a dinâmica de erosão/ sedimentação, definindo o sudeste e nordeste do Rio Grande do Sul como regiões de cadeia montanhosa moderna.
d) a planície do Pantanal ou Pantanal Mato-Grossense aparece nas três classificações sobre o relevo brasileiro.
e) as classificações consideram apenas o Sudeste brasileiro como região de cadeia montanhosa moderna.
 9) (UEL) De acordo com a classificação do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross, o estado do Paraná apresenta, grosso modo, três unidades de relevo: os Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná e entre eles:
a) uma planície.
b) uma depressão.
c) um tabuleiro.
d) uma escarpa.
e) uma serra.
10) (UEMS – MS. Adaptada) O relevo terrestre é resultante da atuação de dois conjuntos de forças denominadas agentes do relevo, que compreendem os agentes internos ou criadores do relevo e os agentes externos ou modificadores do relevo. Podemos considerar agentes internos e externos, respectivamente:
a) Tectonismo e intemperismo
b) Águas correntes e seres vivos
c) Vento e vulcanismo
d) Águas correntes e intemperismo
e) Abalos sísmicos e vulcanismo
11) (UENP) Veja o mapa com a classificação de relevo de Aziz Ab'Sáber. E leia os enunciados abaixo:
I. A classificação do relevo brasileiro, de Aziz Ab Saber, levou em consideração os processos morfoclimáticos responsáveis pela dinâmica atual e pretérita do relevo; o título da sua classificação é Domínios Morfoclimáticos do Brasil.
II. As principais planícies do Brasil, evidenciadas na classificação de Aziz Ab Saber, são a Amazônica, a do Pantanal e a Costeira.
III. A classificação do relevo brasileiro, de Aroldo de Azevedo, em bacias sedimentares e planaltos cristalinos, serviu de referência para a classificação de Ab Saber.
IV. O Planalto das Guianas consiste na principal região de nascente dos rios afluentes da margem direita do rio Amazonas, que vão desaguar na Ilha de Marajó.
Estão corretas:
a) apenas I e II
b) apenas II e III
c) apenas III e IV
d) apenas I e IV
e) todas as assertivas
12) (UFAP) Observe atentamente o mapa.
(Adaptado de ROSS, Jurandyr L. S. In:MIRANDA, Leodete e AMORIM, Lenice. Atlas Geográfico. Cuiabá: Entrelinhas, 2001, p. 7.)

Sobre a classificação do relevo brasileiro proposta por Ross, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Considera planaltos, planícies e depressões como formas de relevo que se destacam regionalmente.
b) Dentre as classificações de relevo que abrangem todo o território brasileiro, a de Ross foi a terceira a ser apresentada.
c) Conforme essa classificação, as depressões são superfícies do relevo que ficam situadas altimetricamente acima das planícies.
d) De acordo com Ross, o território do estado de Rondônia apresenta depressões, planícies e planaltos.
e) Está baseada apenas nos critérios morfoclimáticos e morfoesculturais.

 Gabarito
Atividade Extra
1. B     2. B     3. C     4. B     5. D     6. E   
7. C     8. D     9. B    10. A   11. B   12. E


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