Os controles climáticos se formam pelos campos de pressão na superfície terrestre. Tais controles são responsáveis pela circulação do ar no planeta.
O conhecimento do clima está relacionado às escalas climáticas, onde um clima particular (microclimática) que é a circulação terciária está submetida à de segunda e a de primeira circulação, a circulação secundária (mesoclimática) está submetida a primária (macroclimática), essa escalação é de extrema importância para se entender as relações climáticas, mas não se pode perder a o que realmente acontece de exceções em alguns casos, onde a terciária ou a secundária interferem nas superiores, mas não na mesma amplitude das relações anteriores.
Em uma concepção dinâmica é preciso levar em conta os mecanismos de circulação geral e os sistemas atmosféricos- as massas de ar e as frentes a elas relacionadas. A movimentação do ar é alimentada pela distribuição desigual da energia solar e influenciada diretamente pela rotação da terra. A energia solar recebida pela terra não é igual em todos os pontos da superfície do planeta, isso em decorrência da latitude e das 4 estações climáticas do ano. Como as regiões de latitudes baixas recebem uma grande quantidade de energia, ela faz com que haja um “equilíbrio”, pois as regiões de alta latitude recebem uma quantidade cada vez mais inferior à medida que se aumenta a latitude (da mesma forma que em regiões de cadeias montanhosas ocorrem à presença de climas azonais, apesar de estarem localizadas em regiões de latitudes baixas, a altitude compensa a latitude nesse caso). Os centros de ação ou áreas que exercem o controle climático do planeta são reconhecidos como alta pressão (anticiclonais) e baixa pressão (ciclonais ou depressões), esses centros se concentram relativamente paralela a linha do Equador. Os centros de baixa pressão se encontram nas latitudes entre 0º e 6º a sul e a norte. É de se constatar que as isóbaras (paralelas ao equador) não são regulares devido à influência de relevo e a desigual repartição entre terras e mares. Essas inconstâncias das zonas de pressão são representadas pelas células de Walker, Hedley e Ferrel. As zonas de alta pressão subtropicais de norte e sul do Equador correspondem ao ramo subsidente da célula de Hadley. Em superfície, a direção dos ventos que dai se originam é de leste para oeste, sendo estes os alíseos, que se dirigem dos trópicos para o Equador, nos dois hemisférios. Os centros de ação dão origem aos movimentos atmosféricos, as formações dos ventos se fazem dos centros de alta para os de baixa pressão.
Uma definição simples sobre massas de ar diz que uma massa de ar é uma unidade aerológica, ou seja, uma porção da atmosfera, de extensão considerável, que possui características térmicas e higrométricas homogêneas. Para a formação da massa de ar precisa-se de três condições básicas: superfícies com considerável planura e extensão, baixas atitudes e homogeneidade quanto às características superficiais. Ao se deslocarem das suas zonas de origem, as massas de ar se modificam da maneira como sejam os locais por onde ela passe; mudando assim a sua temperatura e umidade, aonde essas duas são as principais características de uma massa de ar. O encontro de duas massas de ar de características distintas produz o que é comumente chamada de frentes, onde se denomina frontogênese o processo de origem e frontólise sua dissipação. As frentes se deslocam graças às zonas de altas e baixas pressões, onde a frentes avançam sobre a superfície em forma de arco, cuja origem é um centro de alta pressão e a ponta do arco corresponde a um centro de baixa pressão.
A dinâmica atmosférica influência na pluviosidade em decorrência das zonas de baixa pressão no interior do país, devido a sua grande extensão a beira-mar, por se situar na região intertropical. Na Amazônia, onde se têm o maior índice pluviométrico devido a grande evaporação nas variadas formas (evaporação e evapotranspiração), isso ocorre por causa de que a umidade formada na região é densa, por situar-se numa zona de baixa pressão, por receber uma grande quantidade de energia a massa de ar que se encontra nessa região é a MEC (massa equatorial continental) e MEA (massa equatorial atlântica), ambas quentes e úmidas, a umidade elevada nessa região se deve a isso e por uma condição estável da atmosfera na região. As regiões que são alcançadas pelas massas de ar úmidas (MEC, MEA e MTA - massa tropical atlãntica) têm uma pluviosidade alta devido as características das massas, exceções ocorrem por influência do relevo, da continentalidade entre outros. Já as massas de ar secas (MTC – massa tropical continental) influenciam para uma menor pluviosidade em regiões por ela abrangida (centro-oeste).
Pelo Brasil se encontrar em uma região intertropical, a sua pluviosidade é modificada mais pela relação da circulação terciária (mais próxima a superfície) abrangida dentro das superiores. A terciária tem agentes modificadores como o relevo, a planitude e a latitude da área que se ocasiona as massas.
pq eu nao tive esse texto há algum tempo atrás
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